A fervura gastronômica das festas juninas do Nordeste, as memórias e laços afetivos das celebrações à mesa, o universo das feiras livres. Este tripé dá suporte à concepção da cadeira e balanço Bodocongó carregados de simbologias identitárias. A matéria-prima protagonista do design são colheres de pau. As mesmas que mexem a canjica, o baião de dois, o arroz doce e outros tantos pratos da culinária regional. Quarenta delas estão atadas à base de aço carbono – como um bordado em ponto de cruz – e completam o desenho circular recoberto pela amarração artesanal de cordas. A estética original e provocativa aguça os sentidos em torno do caldeirão cultural da miscigenação brasileira. O balanço integra o arquivo permanente do Museu da Casa Brasileira e desperta emoções que rondam a infância. Convida a tirar os pés do chão e flutuar.

Poltrona Bodocongó